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Conhecemos a Minivan Spin; Confira nossa análise

Publicado: 21 de julho de 2012 - Por: Redação

Por Diego Germán de Paco /// Fotos: Vitor Tavares

No mundo automotivo, existem questões que às vezes ultrapassam os limites da lógica. Seja aquele carro com jeito “invocado”, mas que apresenta desempenho de um popular, ou mesmo aquele sedã com cara de “tiozão”, mas com um acerto de suspensão mais rígido, que acaba agradando aos jovens ávidos por carros com alta estabilidade. Também existem modelos que tentam agradar a gregos e troianos, e terminam não agradando os dois completamente. É o caso da Spin, nova Minivan da Chevrolet que veio para o mercado com a missão de substituir o Meriva e o Zafira.

É certo que essa última tendência citada, tenha uma explicação mais óbvia de acontecer: Redução de custos. Sai mais barato possuir na linha de produção os moldes e ferramentais de um modelo só, do que de dois. Então quer dizer que o produto é ruim? Não necessariamente...

O motor escolhido, o 1.8 EconoFlex de poucos 108 cavalos, mas bons 17 mkgf de torque, demonstra que o carro foi concebido para melhor uso na cidade. Seus 4,36m de comprimento permitem que as manobras sejam executadas com mais facilidade.

Como forma de aproveitar ao máximo este torque disponível, na versão mais completa (chamada de LTZ), a minivan vem equipada com um moderno câmbio de seis velocidades, que propicia melhor escalonamento, baixo nível de ruído do motor, e menor consumo de combustível, ao preço de tabela de R$54,690.

A versão LT, de R$ 44,590, apresenta um câmbio manual de convencionais 5 marchas, porém, mesmo sendo a versão de entrada, oferece ar condicionado, airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, vidros e travas elétricas.

O acabamento, de modo geral, como o próprio estilo, segue o que a Chevrolet usa no já conhecido Cobalt. Painel e comandos compõem um conjunto sólido e os encaixes precisos passam a sensação de robustez. Na versão LTZ, por exemplo, os materiais empregados no volante e na alavanca de câmbio demonstram certa preocupação em agradar também ao tato, mas não existem milagres. Nesse sentido, os antigos compradores do Meriva se sentirão em casa.

Segunda fileira de bancos (sem trilho para regulagem)

A ressalva fica na cor do tecido dos bancos, um tom cinza claro de muito bom gosto, mas que pode evidenciar facilmente manchas de refrigerante, salgadinhos, achocolatados ou sucos, caso haja crianças na família. Mas nem tudo são flores...

Bancos podem ser recolhidos, dando maior espaço para o porta-malas

Os assentos da segunda fileira não possuem trilho para regulagem no caso da terceira fileira (na versão de sete lugares) estar desocupada. Ou seja, a última fila empurrou a do meio para perto motorista e, caso haja um indivíduo alto ao volante, ele não poderá regular o seu assento para uma posição de conforto. Em grosso modo, foi mais interessante para a GM estampar na mídia que a sua minivan transporta sete pessoas do que dizer que quatro adultos conseguem algum conforto.

E não adianta comprar a versão de cinco lugares, porque a fixação da segunda fileira é exatamente a mesma, muito próxima aos bancos do motorista e do carona. Nesse sentido, o tamanho da cabine do Agile é bem mais interessante mesmo se tratando de um hatch.

O problema talvez tenha sido de posicionamento do produto. A Spin é uma excelente sucessora da Meriva, e uma concorrente à altura do novo Ecosport. Qualquer outra pretensão em ser maior do que isso, a nosso ver, é mero exagero.

Capacidade do porta-malas (Litros)

162 (LTZ, 7 Lugares); 710 (LT, 5 lugares); podendo chegar a 1668 litros com o banco traseiro rebatido

Agradecemos à Brazmotors pela prestabilidade de toda a sua equipe.

 

Brazmotors Chevrolet Spin Meriva Minivan Zafira

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