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Emplacamentos de janeiro têm alta de 9% sobre 2011

Publicado: 6 de fevereiro de 2012 - Por: Redação

Para Anfavea, acordo Brasil-México deveria incluir novos produtos

Os licenciamentos em janeiro alcançaram um total de 252.659 veículos (automóveis e comerciais leves), o que representa uma alta de 9,6% em relação a janeiro de 2011, quando foram licenciadas 230.144 unidades. O período, porém, apresenta uma queda de 23,2% se comparado ao mês anterior, quando foram anotadas 329.188 unidades. Os dados são da Anfavea (Associação Nacional dos Veículos Automotores)

Do total de emplacamentos, 25,3% são carros importados do Mercosul ou do México, que somaram 67.437 modelos, total 27,9% menor que os 93.765 veículos emplacados em dezembro passado, mas 17,7% maior na comparação com as 57.304 unidades de janeiro de 2011.

Em relação à produção, houve uma retração de 13,4% causada pelas férias coletivas. No mês de janeiro foram produzidas 207.249 unidades ante as 239.318 de dezembro. Já em comparação com o primeiro mês de 2011, a queda foi menor: 6,6% (221.798).

Em exportações, o Brasil registrou queda de 32,6% em janeiro (31.242) em relação a dezembro (46.357), mas avanço de 8,2% em comparação a janeiro do ano passado.

Brasil-México

Com relação ao Acordo Brasil-México, o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, reforçou que a melhor ação a se fazer é ampliar o acordo com a inclusão de outros produtos brasileiros competitivos. "O governo brasileiro está atento a todos os aspectos e resolveu encontrar soluções, já que houve um desequilíbrio na balança, com um negativo de US$ 700 milhões. E isso tudo é normal, as crises chegam e os países querem se proteger", afirmou

O executivo, que também é presidente da Fiat do Brasil, ainda declarou que o rompimento do acordo seria a pior solução possível. "O índice de confiança do consumidor é afetado por essas situações de crise. De qualquer forma, há um prazo mínimo legal de 14 meses para mudanças nas regras, ou mesmo a anulação. E o Brasil é um país em desenvolvimento, e vai seguir crescendo e recebendo investimentos nos próximos anos. Há muitas empresas interessadas neste grande mercado que é o brasileiro", concluiu.

Fonte: AutoEsporte

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