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Chevrolet Sonic: Um legítimo carro mundial; Conhecemos de perto o lançamento da Chevrolet

Publicado: 5 de junho de 2012 - Por: Redação

Por Diego Germán de Paco

Quando a Ford resolveu tornar realidade o moderno conceito Verve, dando origem ao New Fiesta sedan, a eterna rival General Motors sabia que também precisava de algo jovial no seu portfólio.

Com o aumento no valor do combustível no continente norte-americano, ocorreu uma inversa tendência no tamanho dos veículos destinados àquele mercado. Entretanto, no país em que o refrigerante é mais barato do que a água mineral, permanecia a necessidade de oferecer um interior espaçoso, capaz de acomodar um jogador de futebol americano ou um assíduo consumidor de fast-foods.

Este não é mais um sedan emergente, e sim um legítimo carro mundial, projetado e construído naCoréia do Sul (!!!) com o objetivo de agradar e alcançar os requisitos de segurança, construção e eficiência dos países mais desenvolvidos.

As linhas agressivas são para atingir os jovens consumidores que não vivenciaram o auge do Chevette nos anos 70/80 ou a “inovação” introduzida pelos Kadett na década de 90 – com seu estilo fastback – e também para os que olhavam a linha Chevrolet com maus olhos. Imagine o Sonic como um colírio. Um elemento renovador!

Por sinal, a renovação não é apenas estética, como pode-se notar na adoção do moderno 1.6 Ecotec (120cv no etanol), em substituição ao já cansado 1.6 Família 1. O moderno câmbio automático é um detalhe importante, e a Chevrolet sabe disso: ao lado da nomenclatura do carro reside um logotipo estilizado que mostra com todo orgulho as 6 marchas que o modelo dispõe (mais um item para reduzir o consumo). As versões mais baratas, por sua vez, são equipadas com o câmbio convencional de cinco marchas.

O interior é interessante, possui uma construção que se assemelha aos conterrâneos da Hyundai, com ausência de rebarbas, plásticos macios ao toque e montagem esmerada, porém com uma certa economia no que diz respeito aos materiais de acabamento nessa comparação.

O visual jovial segue o estilo high-tech, com os instrumentos digitais compartilhando espaço com o pomposo conta-giros de ponteiro, e as saídas de ar que lembram turbinas de avião.

Em relação ao espaço, não existe milagre como no primo Cobalt, no interior do Sonic as medidas são apenas suficientes para a categoria. O paradigma do “lençol curto” (“se cobre a cabeça descobre os pés, e se cobre os pés descobre a cabeça…”) aparece quando a cabeça do passageiro de 1,80m no banco traseiro não toca o teto, mas os joelhos encostam nos assentos frontais caso haja uma pessoa de mesma altura na frente. Mas o foco não era bem esse, lembram? Deixemos esse papel para o primo brasileiro…

Um ponto negativo é o vidro traseiro que avança demasiadamente em direção à cabine, proporcionando uma legítima “varanda de bronzeamento” para os carecas de plantão. Como todo teto-solar que se preze, merecia uma cortina retrátil no lugar do degradê quadriculado. Não adianta pensar que todos os ocupantes serão descolados e usarão bonés…

A versão hatch mira exatamente o provável comprador do New Fiesta, custando na Brazmotorsiniciais R$47,200 na versão LT manual e chegando a R$57,100 na LTZ automática (sedan) – que tem como alvo o New Fiesta sedan e o recém renovado Honda City.

Ah, alguém na equipe de planejamento da Chevrolet inseriu a possibilidade da montagem de umSonic hatch na cor Azul Boracay (vulgo azul hotwheels), algo bem alusivo a meu ver – um assíduo usuário nos anos 90 dos jogos eletrônicos da Sega…

Estamos no aguardo da chegada do modelo de teste-drive para falar mais a respeito do desempenho e comportamento dinâmico.  Fiquem tranquilos, compartilharemos tudo com vocês.

*Agradecemos a equipe Brazmotors pelo atendimento prestativo e de qualidade.

 

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