Prestes a retomar a produção no território brasileiro, com a construção de uma fábrica, a Audi Brasil anunciou o seu novo presidente. O alemão Jorg Hofmann, até então diretor-executivo de operações da matriz, assume o lugar deixado por Leandro Radomile, que esteve aqui na Paraíba durante a inauguração da Audi Center João Pessoa. Radomile continua na empresa, mas agora como diretor de operações.
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Leandro Radomile (à direita) e Abílio Oliveira (diretor do Grupo PG Prime) na inauguração da Audi Center João Pessoa [/caption]
Formado em administração de empresas, Hofmann está há mais de 13 anos no grupo Audi e já teve passagens por mercados como Austrália e Japão. Foi também o responsável pela implantação da marca na Índia. No Brasil, sua missão será organizar a nova estrutura da empresa, que passará a ter uma operação mais robusta no país. Em negociações há mais de um ano, a retomada da produção já é dada praticamente como certa pelo mercado.
A linha deve ser instalada na fábrica da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR), onde a empresa produziu o A3 no final dos anos 1990. A nova edição do modelo é a mais cotada para reinaugurar a produção nacional. A previsão é que o anúncio seja feito ainda neste ano.
O investimento no Brasil seria uma forma da marca alemã de luxo conseguir crescer em meio às regras mais rígidas aos importados impostas pelo governo.
O novo regime automotivo, que entrou em vigor neste ano, impõe tributação maior aos importados. O crescimento das importadas está limitado a uma cota que livra dos impostos mais altos. Para crescer além da cota, é preciso produzir no país.
Só neste ano a Audi prevê alcançar vendas de 7.000 unidades, bem acima do limite estabelecido pelo governo, de 4.800 carros. Ou seja, ela terá de pagar tributação mais alta para pouco mais de 2.000 veículos.
Segundo o novo presidente, a marca encerrará 2013 com 32 novos modelos disponíveis. "Estou entusiasmado para escrever o próximo capítulo da história da Audi no Brasil", diz Hofmann, em nota.
Fonte: DiariodoSudeste
